Atingir, ao longo de duas décadas, uma área restaurada e protegida de quatro milhões de hectares de matas nativas na Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. Este é o propósito do projeto “Biomas”, nova empresa anunciada, no dia 14 de novembro, durante COP27 (Conferência de Clima), no Egito, por Vale, Itaú, Marfrig, Suzano, Santander e Rabobank
A área equivale ao território da Suíça ou do estado do Rio de Janeiro. A Biomas nasce com a proposta de restaurar 2 milhões de hectares de áreas degradadas com o plantio de aproximadamente 2 bilhões de árvores nativas, em um modelo de negócios em larga escala. A Biomas também irá conservar e preservar 2 milhões de hectares.
Cada uma das seis empresas do grupo investirá inicialmente R$20 milhões, destinados aos primeiros anos de atividade do “Biomas”. O intuito é promover um modelo de negócio sustentável também financeiramente, viabilizando os projetos a partir da comercialização de créditos de carbono. A previsão é que o projeto reduza aproximadamente 900 milhões de toneladas de carbono equivalente durante o período de duas décadas. Também há a estimativa de que o projeto contribua para proteger mais de 4.000 espécies de animais e plantas.
O foco da primeira fase da empresa é identificar áreas e fomentar criação de viveiros para produção em escala de árvores nativas, também desenvolvendo atividades para engajar as comunidades locais. Para a implementação dos primeiros projetos pilotos, também serão definidas parcerias com plataformas de certificação de créditos de carbono e atuação do programa em áreas públicas.
Além dos benefícios ambientais da iniciativa em si, os idealizadores esperam contribuir para estimular o desenvolvimento regional e o fortalecimento das comunidades locais com seu envolvimento na cadeia de valor.
Fonte: Infomoney