Três cientistas conquistaram o Prêmio Nobel de Física. Eles apresentaram contribuições inovadoras para a nossa compreensão de sistemas físicos complexos. Syukuro Manabe e Klaus Hasselmann criaram um modelo físico do clima da Terra, capaz de quantificar a variabilidade e prever com segurança o aquecimento global. Já o cientista Giorgio Parisi criou soluções teóricas para uma vasta gama de problemas na teoria dos sistemas complexos.
Syukuro Manabe, da Universidade Princeton, descobriu que quando o nível de CO2 na atmosfera dobra, a temperatura global aumenta 2ºC. Klaus Hasselmnn, do Instituto Max Planck de Meteorologia, em Hamburgo, na Alemanha, criou um modelo que liga o tempo e o clima. Seus métodos provam que o aumento da temperatura na atmosfera é devido às emissões humanas de dióxido de carbono.
Na década de 1960, Manabe liderou o desenvolvimento de modelos físicos do clima da Terra e foi a primeira pessoa a explorar a interação entre o balanço de radiação e o transporte vertical de massas de ar. Seu trabalho lançou as bases para o desenvolvimento de modelos climáticos.
Cerca de dez anos depois, Klaus Hasselmann criou um modelo que liga o tempo e o clima – respondendo, desta forma, à pergunta de por que os modelos climáticos podem ser confiáveis apesar de o tempo ser mutável e caótico.
Para o comitê de avaliação, Syukuro e klaus trouxeram contribuições à humanidade, no espírito de Alfred Nobel, fornecendo uma base física sólida para o nosso conhecimento do clima na Terra.
Sobre os vencedoresSyukuro Manabe nasceu em 1931 em Shingu, no, Japão. Obteve o doutorado em 1957 na Universidade de Tóquio. Hoje, é meteorologista sênior da Universidade de Princeton, nos EUA.
Klaus Hasselmann nasceu em 1931 em Hamburgo, na Alemanha. Obteve o doutorado em 1957 na Universidade de Göttingen. É professor do Instituto Max Planck de Meteorologia em Hamburgo.
Giorgio Parisi nasceu em 1948 em Roma. Obteve o doutorado em 1970 na Universidade Sapienza de Roma, onde é professor.
Fonte – G1
Crédito da foto: Syukuro Manabe, Klaus Hasselmann e Giorgio Parisi — Foto: Twitter/Nobel Prize