O Nobel de Física 2025, anunciado nesta terça-feira, 7 de outubro, para os cientistas John Clarke, Michel Devoret e John Martinis, trouxe destaque à ciência brasileira ao citar o trabalho de um professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O documento do prêmio faz referência à pesquisa de doutorado de Amir Caldeira, também membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), desenvolvida nos anos 1980 e voltada ao estudo do tunelamento quântico – fenômeno em que partículas podem atravessar barreiras aparentemente intransponíveis.
“Amir Caldeira investigou como as taxas de tunelamento seriam afetadas por um acoplamento fraco remanescente a um ambiente dissipativo”, cita o texto oficial do Nobel.
Orientado pelo britânico Anthony Leggett, laureado com o Nobel em 2003, Caldeira desenvolveu com o orientador um modelo que explica como o ambiente externo pode interferir nas propriedades quânticas de sistemas macroscópicos.
Os ganhadores do Nobel deste ano foram os primeiros a comprovar experimentalmente o tunelamento quântico em um circuito elétrico supercondutor, dando forma prática às teorias propostas por Caldeira e Leggett.
Com informações Metrópoles






