Saneamento e zonas úmidas

Esta coluna abre espaço para a engenheira Marcela Garcia, diretora da Divisão de Águas Residuais da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental – AIDIS, do Paraguai, com o artigo "Saneamento e zonas úmidas”, nas versões em português e em espanhol. Boa leitura!

No mês das zonas úmidas, devido aos eventos que estão afetando a região sul-americana – falta de chuva e temperaturas extremas -, o saneamento e sua falta têm um papel primordial.

Diz-se que as zonas úmidas, locais onde a terra é coberta por água, seja ela salgada, doce ou salobra, cobrem pouco mais de 6% da superfície do nosso planeta. Sabendo da sua importância global, estima-se que metade das zonas húmidas já tenha desaparecido.

No Paraguai, Bolívia e Brasil temos 3% das áreas úmidas do mundo, que estão sendo poluídas ou desapareceram devido à urbanização. Devido a esta seca extrema registada este ano, com temperaturas extremas e falta de chuva, anuncia-se que estas zonas úmidas estão em grande perigo.

Além dos rios e córregos urbanos, a seca produziu neles baixas históricas e a falta de saneamento nos países da América e do Caribe faz com que as poucas águas superficiais existentes desapareçam.

Como um fato importante no Paraguai em 2013, as primeiras estações de tratamento de águas residuais domésticas foram lançadas nas cidades de Encarnación, Hohenau e Villarrica, cumprindo assim apenas 2% do tratamento de águas residuais. Mas, para piorar, havia uma cobertura total da rede de esgoto de 11%, ou seja, 9% do esgoto era jogado nos rios sem tratamento.

Da mesma forma, passados ​​10 anos, atualmente, em 2021, foram lançadas novas estações de tratamento de águas residuais domésticas, aumentando assim para uma cobertura de 6%. Ou seja, o saneamento no Paraguai tem um crescimento muito lento: em 10 anos houve um crescimento de apenas 4% no saneamento.

Diz-se que, se não aumentarmos esses valores de saneamento, ou seja, reduzimos aqueles 70% das águas residuais da região que não são tratadas, as poucas zonas húmidas que restam na área – 50% das águas úmidas do mundo serão completamente contaminadas.

As zonas úmidas desempenham papéis críticos na mitigação do aquecimento global e um papel importante na adaptação às mudanças climáticas, que atualmente estão causando tantos danos a todos os países, ecológica e economicamente. O saneamento deve andar de mãos dadas com o meio ambiente e ser uma prioridade para nossos governos.

El Saneamiento y los humedales

Se habla de que los humedales, lugares donde la tierra está cubierta por agua, ya sea salada, dulce o salobre, cubren poco más del 6% de la superficie de nuestro planeta. Conociendo su importancia global, se estima que la mitad de los humedales ya han desaparecido.

En el Paraguay, Bolivia y Brasil tenemos el 3% de los pantanales del mundo, los cuales están siendo contaminados o han desaparecido por las urbanizaciones. Por esta sequía extrema registrada este año, con temperaturas extremas y la falta de precipitaciones se esta anunciado que estos humedales están gran peligro.

Además de los ríos y arroyos urbanos, la sequía ha producido bajantes históricos en los mismos y la falta de saneamiento de los países de América y el Caribe ayudan a que las pocas aguas superficiales existente se vayan apagando.

Como dato importante en Paraguay en el 2013 se pusieron en marcha las primeras plantas de tratamiento de las aguas residuales domesticas de las Ciudades de Encarnación, y Hohenau y Villarrica cumpliendo así solo el 2 % de tratamiento de las aguas residuales. Pero para mayor gravedad se tenia una cobertura total de red de alcantarillado de 11%, es decir que el 9 % de las aguas residuales era lanzadas a los ríos sin tratamiento.

Así mismo luego de 10 años, en la actualidad este 2021 se pusieron en marcha nueva plantas de tratamiento de aguas residuales domésticos aumentado sé así a una cobertura de 6%. Es decir que el saneamiento de Paraguay tiene un crecimiento muy lento, en 10 años solo se a dado un 4 % de crecimiento del saneamiento.

Se habla que, si no aumentamos estos valores de saneamiento, es decir reducimos ese 70% de las aguas residuales de la región que no son tratadas, los pocos humedales que quedan en la zona es decir el 50% de los humedales del mundo estarán completamente contaminados.

Los humedales desempeñan funciones críticas en la mitigación del calentamiento global y cumplen un rol importante en la adaptación al cambio climático que actualmente esta generando tanto daño a todos los países, ecológicamente y económicamente. El saneamiento debe ir de la mano con el ambiente, y ser una prioridad para nuestros gobiernos.

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