Em 2024, a camada de ozônio atingiu a maior espessura registrada em décadas, de acordo com relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). Os dados, divulgados em 15 de setembro, indicam uma recuperação gradual do “escudo” que protege a Terra da radiação solar.
O déficit da camada foi estimado em 46,1 milhões de toneladas, número inferior tanto à média histórica quanto aos valores registrados entre 2020 e 2023. Para a OMM, a melhora está associada ao aumento da atividade solar e a dinâmicas atmosféricas que favorecem a formação e o transporte do gás.
O relatório destacou ainda que, em 2024, a cobertura global de ozônio superou a média de longo prazo. No Ártico, a espessura em março foi 14% maior que a média de 1960 a 2023, e a radiação ultravioleta apresentou queda de 5% durante o verão no hemisfério Norte. Essencial para a vida, a camada de ozônio continua a desempenhar papel fundamental na proteção da Terra contra a radiação solar nociva.
Fonte: Brasil 247






